Autor(a): Rick Remender, Jerome Opeña & Matt Hollingsworth
Editora: DarkSide Books
Páginas: 128
Ano de publicação: 2020
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O Deus do Sussurro espalhou a paranoia em cada recôndito da terra de Zhal; seus espiões se escondem em cada lugar, espalhando desconfiança e medo. Adam Osidis, um cavaleiro às portas da morte, de uma dinastia desonrada, tem que escolher entre se unir a uma ordem de guerreiros e mercenários mágicos na última tentativa de libertar o mundo do deus maligno ou aceitar a promessa do Deus do Sussurro que receberia tudo que sempre sonhou. Toda a humanidade abdicou da liberdade por medo; agora, o último clã livre deve escolher entre a sina do mundo e seu maior desejo.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro SEVEN TO ETERNITY VOL. 1 - O DEUS DO SUSSURRO, lançado pela DarkSide Books. O livro é de autoria de Rick Remender, Jerome Opeña & Matt Hollingsworth e tem tradução de Érico Assis.
A consciência do Deus do Sussurros tomou conta de todo o planeta de Zhal. Garantindo controle sobre todas as espécies que residem naquele mundo, o Deus começou oferecendo um trato as cada um dos habilitantes: O desejo mais íntimo da pessoa seria atendido e em troca a entidade teria acesso a tudo o que a pessoa escuta e vê.
Com isso esse Deus criou uma rede de espiões e controle por todos os cantos, afinal, quem não quer seu desejo mais latente realizado?
O patriarca da família Osidis recebe uma visita do Deus dos Sussurros, entretanto nega ter seu pedido atendido por conta do preço que ele e sua família irá pagar por isso. Sem precedentes até então, toda a família precisa sair de sua casa e fugir para longe do alcance do ditador antes que acabem mortos.
Anos se passam e a família parece ter encontrado um refúgio, o nome dos Osidis encontrou a ruína moral em Zhal, mas eles permanecem vivos. Adam Osidis cresceu com a decisão de seu pai atribuída a sua realidade e com promessa feita a ele de nunca escutar a proposta do Deus dos Sussurros
Depois de um ataque a vila afastada onde vivia com a família, Adam precisa tomar uma série de decisões para proteger aqueles que amam, entre elas pensar na possibilidade de escutar o que o ditador quase que onipresente tem a propor.
Fazia bastante tempo que eu não lia uma graphic novel voltada para a fantasia, e nossa, como estava com saudades desse gênero! Seven to Eternity conta com todos os itens que uma boa fantasia precisa ter pra mim: um inimigo extremamente poderoso, ideais deturpados de justiça e controle e uma jornada de um anti-herói.
Nisso a história brilha e muito! Entretanto no começo eu fiquei meio que confuso, isso porque tinha entrado naquele mundo de cabeça e acabei não compreendendo muito bem todos os nuances da história, além disso alguns personagens importantes parecem entrar "do nada" e isso me confundiu ainda mais, acredito que isso tenha acontecido por ser o primeiro volume, e portanto, ser mais introdutório a trama que os autores querem explorar nos próximos volumes.
Além desses detalhes que acabaram me confundindo um pouco, a história é coerente em apresentar fatos do presente e do passado, conseguimos assimilar bem a trajetória de Adam até a corte do Deus dos Sussurros e também sua história de vida, os autores nos leva até a infância do menino para então entender mais sobre a política e a vivência no planeta de Zhal.
Em termos estéticos, a graphic brilha por conta própria, os traços feitos por Jerome Opeña, a estética do planeta e das diferentes raças que habitam esse local tão místico ganham vida com as ilustrações! As cores são bem vibrantes e as cenas de ação funcionam muito bem graças a agilidade das artes.
Gosta de fantasia com um quê dark? Minha indicação de Seven to eternity se torna essencial! Dêem uma chance e se surpreendam com a riqueza presente da mitologia do planeta de Zhal.