Autor(a): Ananda Gron
Editora: Independente
Páginas: 528
Ano de publicação: 2020
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Liderada pelo biólogo Elias Crow, uma equipe de cientistas trabalha em uma pesquisa singular: a domesticação de harmínions, uma raça tão inteligente quanto os seres humanos, porém incompreendida e tratada como animais selvagens. Elliot, a única cobaia do projeto, vive uma rotina diária de treinamentos e exames, com sua liberdade delimitada pelos muros da mansão do Dr. Crow. Sonhando com o dia em que poderá respirar o ar livre, ele se esforça para conquistar o direito de pertencer à sociedade como o humano que deve ser. Quando um incidente ocorre e as decisões individuais da equipe são colocadas à prova, uma sombra se levanta em meio a segredos abomináveis. Em quem confiar quando o lobo veste a carcaça do cordeiro?
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Lua vermelha lançado de forma independente. O livro é de autoria de Ananda Gron.
Elliot vive em uma rotina de puro terror: isolado em uma mansão repleta de cientistas, Elliot é testado todos os dias das mais variadas formas possíveis... o porquê? Ele pode se parecer como um, mas não é humano, na verdade Elliot é de uma raça intitulada harmínions. Os harmínions possuem enorme capacidade de raciocínio e em muito se assimilam a nossa raça, mas Elias Crow e seu grupo de pesquisa está dedicado ao descobrir o que os diferem dos humanos em uma esperança de domesticar toda aquela raça alienígena.
Os dias se passam naquela mansão e Elliot continua sendo testado, mesmo parecendo como uma criança de 10 anos o rapaz parece não envelhecer na mesma velocidade que a raça humana. Além disso os calmantes e medicina utilizada na terra não parece fazer efeito na corrente sanguínea dele. O ápice da narrativa chega quando o cenário muda para uma feira de ciências.
Elias e sua equipe levam Elliot para a tal convenção na intenção de mostrá-lo como um objeto de estudo. Mesmo sob forte indicação de não fazer isso, Crow não escuta tais conselhos e o resultado é o puro caos: Elliot escapa e tudo o que a equipe conhece sobre a raça dos harmínions pode estar em jogo.
Durante toda minha leitura do primeiro volume da saga Lua Vermelha uma dúvida ficou em minha mente: em quem confiar? Acredito que essa seja uma das principais qualidades dessa ficção científica nacional! No começo da história eu criei uma enorme empatia pelo Elliot, não vou dizer se minha opinião sobre ele mudou ou não por conta de SPOILERS, maaas eu apreciei muito o ritmo que a narrativa toma.
Conforme disse nas minhas impressões iniciais sobre o livro é em como os personagens são bem desenvolvidos, além do Elliot (que acaba ocupando o protagonismo nas primeiras páginas), nós vamos conhecendo os outros cientistas que integram a equipe de Elias Crow? Ray, Maurício, Low... Todos eles ajudam a aprofundar o enredo geral e também criam uma enorme tensão que é deixava mais à prova nas últimas páginas da narrativa.
Os diálogos que a autora consegue trazer são incríveis e aprofundam muito o tema: o que nos faz humanos? O que nos diferencia uns dos outros? Gosto desse tipo de reflexão e ela sempre entra muito bem na ficção científica! Isso guiado em alguns plot intensos dos quais eu confesso que não esperava!
Leo!
ResponderExcluirInteressante todas essas dúvidas sobre quem é ou não humano e por que os alienígenas são diferentes, ou somos nós que somos diferentes? São questionamentos plausíveis, passíveis de reflexão.
cheirinhos
Rudy
Uau!!! Uma ficção desse nível escrita por uma autora nacional! Demais
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