Organizadores: Bethany Clift
Editora: Jangada
Páginas: 392
Ano de publicação: 2023
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O fim do mundo foi apenas o seu começo! Em dezembro de 2023, o mundo como o conhecemos acabou! A raça humana foi exterminada por um vírus chamado 6DM (até seis dias) que indica o máximo de tempo que a pessoa pode durar antes que seu corpo se autodestrua. Mas, de alguma forma, em Londres, uma mulher ainda vive! Ela passou a vida inteira abrindo mão do que queria, tentando desesperadamente se encaixar na sociedade. Uma mulher totalmente despreparada para enfrentar o futuro sozinha. Agora, num mundo apocalíptico e com apenas um golden retriever como companhia, ela precisa viajar por cidades em chamas, desviando de cadáveres em decomposição e ratos vorazes, em uma jornada para descobrir se de fato é a última sobrevivente na Terra. Quem ela se tornará agora que está completamente sozinha? Uma ficção distópica, assustadora e surpreendentemente engraçada!
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro A última da festa: Um diário misterioso. Uma mulher anônima e comum. A única sobrevivente de um vírus mortal? lançado pela editora Jangada. O livro é de autoria de Bethany Clift e a resenha foi escrita por Leonardo Santos
"A Última Festa", o romance de estreia da talentosa autora Bethany Clift, é uma obra que nos leva a uma jornada visceral e viral em um mundo pós-apocalíptico. Com uma escrita envolvente e cheia de suspense, Clift nos presenteia com uma narrativa distópica que me surpreendeu desde a primeira página.
Neste cenário desolador, onde a raça humana foi exterminada por um vírus mortal chamado 6DM, que tem esse nome por ser tão mortal que acaba matando a pessoa em seis dias. Na história, somos apresentados a uma protagonista singular, uma mulher que passou a vida inteira se moldando aos desejos da sociedade. Ela enfrenta o desafio de sobreviver em um mundo destruído, acompanhada apenas por um fiel golden retriever (que é a coisa mais fofa).
Através de uma narrativa que se passa em um ano, acompanhamos a jornada solitária que ela empreende através de cidades em ruínas e horrores inimagináveis nos leva a questionar quem realmente somos quando tudo o que conhecemos é perdido.
A escrita de Clift é habilidosa, levando-nos a sentir a angústia e a solidão da protagonista enquanto ela luta pela sobrevivência. O livro é permeado por reviravoltas inesperadas e momentos de tensão que nos mantêm vidrados em cada página, ansiando por descobrir o destino dessa última sobrevivente. A autora também surpreende ao trazer um toque de humor à trama, equilibrando habilmente o clima sombrio com momentos de alívio cômico.
Além disso, a habilidade cinematográfica de Clift, decorrente de sua experiência no campo cinematográfico, transparece em sua escrita. As descrições vívidas e detalhadas das paisagens apocalípticas e dos perigos que a protagonista enfrenta tornam-se facilmente visualizáveis em nossa mente, criando uma experiência imersiva e envolvente.
"A Última Festa" é um livro que desperta uma gama de emoções no leitor. É assustador e perturbador, mas também repleto de momentos de esperança e autodescoberta. Bethany Clift mostra seu talento em construir personagens complexos e cativantes, além de criar uma atmosfera palpável que nos envolve do início ao fim.
Em resumo, "A Última Festa" é um livro notável, uma distopia assustadora e surpreendentemente engraçada que prende o leitor do começo ao fim. Bethany Clift demonstra um domínio impressionante da escrita e da construção de narrativas, nos presenteando com uma obra que ficará gravada em nossa memória por muito tempo. É uma leitura imperdível para os fãs do gênero distópico e para todos que apreciam uma história intensa, repleta de emoção e reviravoltas.