Olá pessoal do Porão Literário! Hoje vou compartilhar com vocês três motivos para ler Escravo das Memórias, de Rafael Figueiredo.
Guilherme é um jovem que, desde cedo, teve que lidar com a devastadora perda dos pais. A descoberta de que era adotado apenas ampliou o vazio em seu coração. Ele é forçado a recomeçar a vida em Belo Horizonte, onde passa a morar com seu avô paterno e se aproxima de seu meio-irmão, que o discrimina por sua origem.À medida que Gui enfrenta esses desafios emocionais avassaladores, seu mundo desmorona ainda mais quando lhe é introduzido um medicamento misterioso, há muito subestimado pela medicina contemporânea. Em busca de alívio para suas dores internas, ele cai no abismo do vício, onde experiências sombrias o aguardam. Um acidente quase fatal parece ser o ponto de virada na vida de Guilherme. Ao sobreviver contra todas as probabilidades, ele decide transformar sua dor em vingança. Com a ajuda intermitente de aliados improváveis, Gui se lança em um plano simbólico de vingança, buscando justiça pelo sofrimento que ele mesmo suportou. No entanto, à medida que se coloca em situações cada vez mais arriscadas, Guilherme começa a questionar se a vingança o trará a satisfação que tanto busca. Ele está prestes a descobrir que a busca por vingança pode ser uma estrada escura e perigosa, onde nem tudo é como parece.
Vamos ao post, mas antes: Compre o livro clicando aqui
1. Haja coração
"Escravo das Memórias" é uma montanha-russa emocional. Desde a tragédia inicial até os momentos de tensão e vingança, a história de Guilherme nos prende e nos faz refletir sobre temas profundos como luto, identidade e justiça. Rafael Figueiredo nos guia por uma trama que, em muitos momentos, nos deixa com o coração na mão, prepara-se pra sentir ódio de alguns personagens e também de torcer muito por outros.
2. Uma jornada super complexa
Os personagens deste livro são extremamente bem construídos. Guilherme, nosso protagonista, é cercado por figuras complexas como Luísa, Marley, Alex e Victor, cada um trazendo camadas adicionais à narrativa. As interações e os conflitos entre eles enriquecem a história, criando assim uma visão multifacetada das dificuldades que Guilherme enfrenta e das relações que ele constrói ao longo de sua jornada. Um outro personagem que me pegou muito foi o Victor, que tem um dos melhores arcos do livro.
3. Muitos temas super relevantes!
Rafael Figueiredo explora temas universais de uma maneira que ressoa profundamente em todos nós, que lemos o livro. A luta de Guilherme com sua identidade, a superação do bullying, a busca por vingança e a necessidade de apoio emocional são tratados com sensibilidade e realismo. Principalmente no que diz a respeito do vício em certos medicamentos e os perigos de uma superdosagem! O autor nos faz pensar sobre nossas próprias experiências e como elas moldam quem somos.
E aí, ficou curioso? Comece agora mesmo a ler esse livro maravilhoso!