Organizadores: Tsugumi Ohba e Takeshi Obata
Editora: JBC
Páginas: 400
Ano de publicação: 2024
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Um do mangás mais aclamados pelo público volta em edição especial! Sem nada de interessante para fazer no Mundo dos Shinigamis, o Deus da Morte Ryuk deixa cair intencionalmente na Terra o seu Death Note. O caderno possui poderes macabros: a pessoa que tem seu nome escrito nele, morre! O Death Note acaba indo parar na mão de Light Yagami. Aluno exemplar, porém entediado, ao descobrir os sinistros poderes do caderno negro, decide virar um justiceiro e varrer a criminalidade da face da Terra. As seguidas mortes de criminosos em vários países diferentes acabam chamando a atenção da Interpol, que, por sua vez, pede ajuda ao maior detetive do mundo, conhecido apenas por “L”, para resolver o caso.Inicia-se assim um frenético jogo de gato e rato entre Light e seu perseguidor implacável , enquanto Ryuk diverte-se com os acontecimentos que se desenrolam em decorrência do uso do Death Note.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Death Note: Black Edition Vol. 1, lançado pela JBC. O livro é de autoria de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Acho que todo mundo conhece essa história, mas mesmo assim vamos lá: A história começa com Light Yagami, um estudante brilhante, mas entediado com a vida, que um dia encontra um caderno caído no chão, o Death Note. As instruções são simples e perturbadoras: qualquer pessoa que tiver o nome escrito ali morrerá. Curioso e intrigado, Light decide testar o caderno e, ao ver que o poder é real, toma uma decisão radical: ele vai usar o Death Note para "limpar" o mundo dos criminosos, se autodenominando Kira. E assim, ele inicia sua jornada megalomaníaca para se tornar uma espécie de "deus da justiça". Mas claro, nada é tão simples.
Logo, a inteligência fria de Light atrai a atenção de L, um dos maiores detetives do mundo. O que segue é um jogo de gato e rato psicológico, onde Light tenta manter sua identidade em segredo enquanto L faz de tudo para desmascará-lo. O equilíbrio entre esses dois personagens é o que faz o mangá tão viciante. Ambos são brilhantes, manipuladores e absolutamente determinados a vencer.
A Black Edition é um luxo à parte, com seu acabamento BELÍSSIMO e um design todo em preto que traz um ar ainda mais sombrio à história. Além disso, a arte de Obata brilha em cada página, com expressões detalhadas e uma atmosfera que captura perfeitamente o suspense e a tensão psicológica. O jogo de sombras e a maneira como os personagens são desenhados refletem o peso moral e a complexidade da trama.
A importância de Death Note no cenário dos mangás é inquestionável. Publicado originalmente em 2003, ele redefiniu o gênero ao trazer uma história envolvente que, ao invés de lutas físicas, coloca a inteligência e a estratégia como pontos principais. Não é à toa que o mangá se tornou um fenômeno mundial, com adaptações para anime, filmes (bem ruins, por sinal) e até séries.
Se você ainda não leu Death Note, essa Black Edition é a oportunidade perfeita para mergulhar no universo de Light e L. A tensão que se constrói ao longo dos dois primeiros volumes é quase palpável.