Organizadores: Marcos Vinicius
Editora: Palavra e Verso
Páginas: 100
Ano de publicação: 2025
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Em um universo fantástico, o lendário matador de dragões, Mitelor, é convocado para enfrentar sua maior ameaça: um Deus Dragão determinado a destruir o mundo. Com o destino de todo o reino em suas mãos, ele deve partir em uma jornada épica para reunir as místicas Pedras dos Deuses, artefatos poderosos que são a única esperança de impedir a catástrofe. Mas essa aventura não será apenas dele. Você, deus-leitor, terá o poder de decidir o curso dessa história, moldando os caminhos e o destino de Mitelor e de todo o seu mundo.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro A Mitologia de Fansiatera, lançado pela editora Palavra & Verso. O livro é de autoria de Marcos Vinicius e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
O livro nos transporta para a Terceira Idade de Fansiatera, quando a ameaça dos dragões criados pelo deus Mandraga tomou os céus, devastando reinos inteiros e deixando uma trilha de destruição. Mas nem tudo está perdido: é aqui que Mitelor, nosso protagonista, entra em cena.
Mitelor é o tipo de herói que carrega mais do que armas – ele carrega cicatrizes. Seu passado sombrio com os dragões molda sua missão de derrotá-los, uma jornada que é tanto uma batalha externa quanto interna. Sempre vestido com uma armadura imponente e empunhando suas lendárias espadas “Gêmeas Flamejantes”, Mitelor é encarregado pelos deuses de reunir quatro pedras mágicas para impedir que Mandraga destrua Fansiatera. No entanto, sua trajetória está longe de ser uma simples busca por artefatos.
Uma coisa que diferencia A Mitologia de Fansiatera de outros livros do gênero é a interação que ele oferece. Em momentos chave da história, você, leitor, escolhe os próximos passos do protagonista! Desde decisões em batalhas contra dragões gigantes até o uso de armas ou magias, essas escolhas afetam o rumo dos acontecimentos, trazendo um nível de imersão que me lembrou jogos de RPG. E
O que me cativou foi a riqueza desse universo. Em Fansiatera, cada local tem sua própria cultura, e criaturas como os pequenos Pakbakpak e os temíveis Corsmigas trazem surpresas em quase todas as páginas. A narrativa nos leva de vilas repletas de dirigíveis enferrujados a cavernas onde monstros aguardam emboscados.
Mesmo assim, o autor dá espaço para respirar, explorando a construção das relações entre Mitelor e seu grupo peculiar de aventureiros: Gullingin, o carismático anão; Grimzart, um mago sagaz; Erixana, uma guerreira de classe prata, e Hundakos, um construtor lagarto que também não deixa a desejar nos combates.
Mas A Mitologia de Fansiatera não é só combates – há também momentos que te fazem pensar. As escolhas interativas ampliam a experiência, mas o livro também sabe equilibrar essas interações com reflexões mais profundas, especialmente no arco de Mitelor. Traumatizado pelo massacre de seu reino pelos dragões quando criança, o protagonista mostra como um passado difícil molda (mas não define) quem ele é hoje.
Apesar do ritmo acelerado nas partes de ação, Vinicius consegue dar profundidade emocional às cenas. Por exemplo, uma escolha errada pode colocar o protagonista em risco mortal, enquanto outra pode levá-lo a uma descoberta inesperada. É uma camada extra de complexidade que torna a leitura memorável.
Se Vale a pena? Sem dúvida, A Mitologia de Fansiatera é super criativo. Se você curte fantasia épica, combates épicos com dragões e uma pitada de interatividade, recomendo esse livro sem pensar duas vezes.
E você, toparia enfrentar Mandraga em um duelo épico? Deixe aqui nos comentários o que achou da resenha e não deixe de conferir essa obra fantástica.
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