Organizadores: Alexandre Loureiro Abreu
Editora: Dialética
Páginas: 40
Ano de publicação: 2024
Compre através deste link.
Este livro traz algumas poesias consagradas em algumas antologias, tais como Invictus, Poetize, Poesia Br 08, Poesia Livre e Sarau Brasil, todas publicadas em 2023 e 2024. O livro “Alma de Papel” é uma coletânea de poesias escritas pelo autor, que aborda temas como amor, perda e esperança, e propõe reflexões sobre a vida. O livro começa com uma seção de agradecimentos, na qual o autor expressa sua gratidão às pessoas que o apoiaram ao longo de sua jornada poética. Em seguida, o leitor é levado a uma jornada emocional através das palavras do autor, que exploram os altos e baixos da existência humana. Com uma linguagem poética e sensível, o autor convida o leitor a refletir sobre suas próprias experiências e emoções. O livro é uma obra que busca tocar o coração do leitor e despertar sentimentos profundos.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Alma de Papel, lançado pela editora Dialética. O livro é de autoria de Alexandre Loureiro Abreu e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
"Alma de Papel" é uma coletânea de poesias que reúne trabalhos do Alexandre Loureiro Abreu, muitos deles já publicados em antologias como Invictus, Poetize e Sarau Brasil. O livro é dividido em seções que exploram temas universais como amor, perda, esperança e até a nossa própria sanidade. A linguagem é poética, mas ao mesmo tempo acessível, o que faz com que qualquer leitor consiga se conectar com as palavras do autor.
Um dos poemas que mais me chamou a atenção foi "O Louco". Nele, o autor questiona o que é ser louco em um mundo que já parece completamente fora de controle. A ideia de que "o louco em um mundo louco está em sua mais plena sanidade" é genial e faz a gente pensar: será que a loucura não é, na verdade, uma resposta lógica a um mundo que já não faz mais sentido? A metáfora da "bananeira de cabeça para baixo" é uma imagem que ficou na minha cabeça por dias. É daquelas poesias que a gente lê e fica remoendo, sabe?
Outro destaque é o poema "Imortalidade", que fala sobre o desejo humano de vencer a morte. O autor contrasta a imortalidade física, que a ciência tanto busca, com a imortalidade que deixamos por meio das nossas memórias e legados. A pergunta que fica é: será que vale a pena buscar a imortalidade se a finitude é o que dá sentido à vida? Esse poema me fez refletir sobre como a morte, longe de ser um fim, é parte de um ciclo que nos lembra da importância de viver cada momento.
No poema "São Paulo", o autor usa a imagem de uma árvore para falar sobre a vida e suas dificuldades. A árvore começa forte e bonita, mas com o tempo enfrenta obstáculos, perde suas flores e frutos, e precisa de ajuda para se manter firme. É uma metáfora linda sobre a importância do apoio e da resiliência, especialmente em um contexto urbano como o de São Paulo, onde a vida pode ser bem dura. Esse poema me fez pensar em como todos nós precisamos de um suporte para continuar crescendo, mesmo quando as coisas ficam difíceis.
Agora, vale a pena ler? Com certeza! "Alma de Papel" é um livro que consegue ser ao mesmo tempo sensível e profundo. Alexandre Loureiro Abreu tem um talento incrível para transformar emoções complexas em palavras que ressoam no coração do leitor. Cada poema é uma pequena janela para a alma humana, explorando temas universais de uma maneira única e comovente.
Se você gosta de poesia que faz pensar e sentir, esse livro é uma ótima pedida. Ele nos lembra da beleza e da dor de ser humano, e da importância de abraçar tanto a luz quanto a sombra em nossa jornada. Recomendo demais!