Organizadores: Ellen Silva
Editora: Independente
Páginas: 209
Ano de publicação: 2025
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Após a queda do cometa Cirius em 18 de maio de 2024, o mundo de Ellay é transformado em uma paisagem de medo e sobrevivência.A queda do cometa Cirius desencadeia uma mutação acelerada na Doença Degenerativa Crônica, ou “Doença do Cervo Zombie,” e faz o Fungo Massospora espalhar-se em uma velocidade devastadora e fatal.A doença, que antes afetava lentamente os sistemas nervoso e motor de suas vítimas, nomeadamente animais, agora age com brutal velocidade em seres humanos, deixando um rastro de criaturas contorcidas e hostis.Enquanto a praga se alastra, Ellay e seus entes queridos lutam para encontrar segurança em um mundo que já não reconhece.No entanto, quando surge alguém inesperado que desperta sentimentos adormecidos, Ellay se vê dividido entre a atração que sente e o peso das responsabilidades.Com o mundo desmoronando ao seu redor e a ameaça constante da infeção, entregar-se ao amor parece uma escolha arriscada e imprudente.No meio do caos, ele descobrirá que algumas pessoas, têm uma estranha resistência à infeção, o que pode torná-lo uma chave para a salvação ou o próximo alvo.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Os mortos ganham vida e a quarta oscilação, lançado de forma independente. O livro é de autoria de Ellen Silva e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Ellay tem uma vida relativamente comum: Estuda na Universidade Lusófona, trabalha como jardineiro para ganhar uma grana extra e tem um grupo de amigos. É a queda do cometa Cirius, em 18 de maio de 2024, que marca o fim do mundo como Ellay conhecia.
O impacto trouxe consigo uma mutação devastadora da Doença Degenerativa Crônica, conhecida como “Doença do Cervo Zombie”, e acelerou a propagação do fungo Massospora, tornando a infecção uma sentença rápida e brutal. O que antes era uma doença que atacava lentamente o sistema nervoso dos animais agora transformava seres humanos em criaturas contorcidas e hostis, famintas por destruição.
Nesse cenário de caos, Ellay e seus entes queridos lutam para sobreviver. Cada dia é uma batalha por abrigo, comida e segurança, mas também contra o medo constante de que um único erro possa custar tudo. Entre fugas desesperadas e a incerteza do amanhã, e no meio disso tudo Ellay precisa entender seus sentimentos com relação a Iñaki. Mas será que ainda há espaço para amor quando o perigo ronda a cada esquina?
O dilema de Ellay se intensifica quando ele descobre que algumas pessoas parecem imunes à infecção. Esse mistério pode ser a chave para a sobrevivência da humanidade, mas também os torna alvos daqueles que buscam controlar esse novo mundo.
Bom, esse é o segundo livro que leio de Ellen, e posso dizer que agora eu tenho o meu favorito! Aqui nós acompanhamos o começo de um cenário apocalíptico, isso porque conforme o vírus começa a se espalhar entre a população e ganhar mais autonomia, os humanos começam a ficar cada vez mais agressivos até sucumbirem ao que entendemos como zumbis.
A progressão disso tudo acontece de forma bem fluida, Ellen consegue estruturar sua narrativa partindo de um ponto em comum para o puro caos.
Nessa história nós temos dois personagens principais: Ellay e Iñaki. Eu amei o fato de Ellen colocar protagonistas LGBTQIA+ de forma tão importante e tão natural em sua história. O relacionamento entre os dois é um ponto chave da narrativa e acaba conduzindo a história do meio para o fim.
Além disso, temos diversas cenas de ação que vão agradar aqueles que são fãs de séries como The Walking Dead ou The Last of Us!
É na terceira parte do livro em que Ellen aborda mais essa questão da habilidade de Ellay e como isso será usado na narrativa. O final em si deixa um gancho muito interessante para o provável segundo volume. Mal posso esperar para que ele seja publicado logo!